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domingo, 30 de outubro de 2016

Bitcoin foi um dos melhores investimentos do Brasil em 2015


Moeda valorizou-se 92% no Mercado Bitcoin desde o começo do ano
O ano de 2015 foi complicado para quem teve que decidir onde aplicar seu dinheiro.
As incertezas na economia e no cenário político brasileiro deixaram os mercados financeiros muito turbulentos.
Desde o começo do ano até meados de dezembro o índice Bovespa, que calcula o desempenho das ações das principais empresas de capital aberto do Brasil, sofreu uma queda de aproximadamente 7%.
As ações ordinárias da Vale, castigadas pelo desastre ambiental com sua controlada Samarco e pela queda de preço das commodities, caíram cerca de 42% e os papéis da Petrobras cerca de 2%, depois de muito sobe e desce.
Na linha dos investimentos que deram rendimento positivo, a poupança rendeu 7,34% no mesmo período. O título público mais rentável foi o Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais, com vencimento em 2017, que rendeu cerca de 15%. Houve ainda a disparada do dólar, que está com alta de 44% entre janeiro e dezembro.
Contudo, nem a alta do dólar foi superior a alta da moeda digital Bitcoin.
No primeiro dia de janeiro, bitcoins eram negociados no site Mercado Bitcoin pelo valor médio de R$ 892,00. Em 11 de dezembro cada moeda foi transacionada pelo valor médio de R$ 1717,00 , uma alta de 92% em seu valor.
O Bitcoin foi o investimento com melhor rentabilidade no Brasil no ano de 2015.
Essa alta pode ser explicada pela alta do dólar e  pelo grande interesse que a moeda passou a atrair de fundos de investimento e instituições financeiras de todo o planeta.
Em 2015 os investimentos por parte dos fundos de capital de risco em empresas que trabalham com a moeda superaram US$ 1 bilhão pela primeira vez. Houve também a criação novos produtos, como o Bitcoin Investment Trust, um fundo negociado nos EUA por corretoras com o preço atrelado ao Bitcoin. Por fim, gigantes financeiros como Nasdaq, Visa e Microsoft começaram a fazer apostas nas tecnologia  por meio de investimentos e criação de novos produtos.
Em 2016 espera-se que a tecnologia ganhe mais legitimidade e comece a alcançar os consumidores finais. A taxa de criação de novas moedas cairá pela metade, o que deve elevar ainda mais o seu preço.

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